- Céu -
SIGNOS IMATERAIS:
AIKI: Signo da harmonia.
É aplicado no combate, aproveitando a energia
do ataque e revertendo-o contra ele mesmo, porém pode ser ampliado em outra perspectiva
além da técnica elementar, no sentido de amar, funcionando em harmonia consigo
mesmo, com outro e a natureza.
KOKYU: Signo do ritmo.
Na prática, se refere à percepção do fluxo e
sua exploração estratégica como; na antecipação de um posicionamento do individuo.
Fazendo referência a dois pólos de expressão e suas transições, para dissolver
o conflito: a técnica para expandir-se, projetando a energia do ataque ou a técnica
para imobilização comprimindo a energia do ataque. É a respiração, como fator
primordial na harmonização, e a conexão consigo mesmo, com os demais
(humanidade) e a natureza (vida).
MUSSUBI: Signo da conexão.
Inicia a
conexão em contato físico, tornando-se a movimentação do condutor unida a do
conduzido. Depois o contato físico vai se dissolvendo gradativamente ate uma conexão
no âmbito estratégico apenas, minimizando ou até, dispensando sua manifestação.
No obstante, Mussubi se refere também a conexão essencial consigo mesmo, com o
outro, ou grupo (humanidade), e com os níveis mais sublimes da natureza.
- Terra -
SIGNOS FORMAIS:
AWASE: Signo de sincronização e harmonização (interna e
externa).
A prática de Awase vem em convergência real
com o Mussubi, potencializando o Kokyu vivo, e manifestando Aiki na realidade.
OMOTE - URA: Signos de invasão e evasão respectivamente.
São referencias básicas na prática da
estratégica formal, que evoluem em transições infinitas.
UKE -SHITE: Signos dos pólos antagônicos expressos em formas de
ataque e defesa. Simbolizam cooperação estratégica em fluxo, provendo
mutuamente, experiências legitimas e edificantes a si e ao companheiro,
ampliando este potencial a níveis sutis de emissão e recepção de diferentes
energias. Nessa relação, não se quer, nem fugir, nem confrontar o conflito, mas
aprender a deixar-se nutrir dele até que por fim possa dissolvê-lo.
- Humanidade -
NIVEIS DE
DESENVOLVIMENTO:
SHU: Signo do nível inicial, que pretende preservar o
conhecimento ancestral.
É o conhecimento elementar, o “aprendizado
infantil”.
HA: Signo de quebra a instrução ancestral, na construção da
própria perspectiva.
Ao longo deste nível se aprofunda um diálogo
mais direto com a própria arte, em que as perspectivas individuais são checadas
na sua prática. Até que na sua fase final inicia-se o desapego das próprias
perspectivas.
RI: Signo de corte dos laços da forma.
Simboliza o desprendimento da forma, num
estado permanente e criativo de harmonia com o fluxo. Naturalmente, esse é um
estado para poucos, mas é importante notar que, não só há pessoas em níveis
diferentes, como há níveis diferentes na mesma pessoa.
NATUREZAS DA PRÁTICA:
KOTAI: Signo do estado
sólido.
Simboliza a prática em condições claras e bem
definidas. Kotai é uma forma de praticar que favorece o iniciante, tanto pela
clareza das informações, como por permitir a fragmentação do movimento.
JUTAI: Signo do fluxo.
Simboliza o fim da solidez e da clareza das informações,
e o inicio do fluxo e da ambigüidade das informações. O contato ainda está claro,
mas as informações já não são tão definidas e seguras, e a dinâmica se faz natural
diante da modulação contínua da forma.
EKITAI: Signo do
estado líquido.
Simboliza grande
adaptabilidade. Nessa prática, o contato é mínimo e o fluxo segue de forma
ininterrupta, mas ainda com contato.
KITAI: Signo do estado gasoso.
Simboliza condições realmente abstratas que se
processam no nível mais sutil. A natureza de prática aqui é inversa as
anteriores, que agem de fora para dentro, enquanto em Kitai, se age de dentro
para fora. Quando o ato Jutsu é devidamente percebido e apreciado a manifestação
do Kitai e espontânea.
Kanagara Tamatihae Masse
Prometendo cumprir a
vontade essencial Divina (Kanagara)
Desejando a ampliação
da nossa alma (Tamatihae Masse).
Não se deve confundir a prática em Kotai com uma excessiva atenção a detalhes, que na verdade apenas restringe a expressão corporal do aluno iniciante e pode tornar a prática menos prazerosa e até mesmo frustrante. Permitir que o aluno cometa erros faz parte do processo de aprendizagem - deve-se apenas evitar que os erros se transformem em vícios de postura ou movimentos.
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